quinta-feira, 26 de maio de 2011

Idéias Inovadoras





Inovação significa novidade ou renovação. O conceito de inovação é bastante variado, dependendo, principalmente, da sua aplicação. De forma sucinta, a Inventa considera que inovação é a exploração com sucesso de novas idéias. E sucesso para as empresas, por exemplo, significa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros benefícios.
Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou de processo são conhecidas como inovações tecnológicas. Outros tipos de inovações podem se relacionar a novos mercados, novos modelos de negócio, novos processos e métodos organizacionais. Ou, até mesmo, novas fontes de suprimentos.



Provider
 O Grupo Provider é uma companhia de excelência que atua no Brasil e no Exterior, desenvolvendo soluções inovadoras em produtos e serviços de gestão e operação de Call Center, Business Process Outsourcing (BPO) e Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC).
O Grupo Provider oferece ao mercado uma ampla rede de soluções eficientes e modernas para gestão e operação de Call Center, BPO e TIC. Isso significa um atendimento focado em cada cliente, considerando seu segmento de atuação, suas necessidades e objetivos. Todo o trabalho da Provider é apoiado na
qualidade do conjunto de produtos e serviços que disponibiliza.

Call Center – Ações que abrangem a prestação de serviços desde a sua gestão até a operação de Telemarketing, Telecobrança, Ouvidoria, SAC e Central de Regulação.

Inovação = Workforce

A Provider faz parte dessas empresas que ousaram em usar o Workforce, para ajudar na tomada de decisão.

Workforce = Força de Trabalho.
Com o crescimento das empresas de CallCenters e Contact Centers, também vem crescendo as formas de se destacar sobre as outras empresas. Com isso a Inovação ganha cada vez mais força no que se refere a buscar destaques sobre os clientes. se destaca a Inovação como principal ponto partida. Uma das formas de inovação é o Workforce, que tem como ponto vital o crescimento das operações.
O sistema se chama Tephra, que é desenvolvido pela Voran. Alguns funcionamentos básicos da ferramenta:

  • Forecast - Projeção para o fechamento do mês.
  • Realtime – Compara on-line o previsto com o Real.
  • Requiriments – Cálcula as necessidades por período , por volume de ligações( Recebidas, abandonadas no ramal, abandonadas na fila)
  • TMA – Tempo médio.

Voran Tecnologia

É uma empresa brasileira, especializada em prover soluções intelectuais e tecnológicas para o mercado de relacionamento com o cliente. Através do gerenciamento inteligente de seus recursos, maximizamos os resultados da sua empresa.

O Tephra Quality Workforce foi desenhado por quem entende de relacionamento para pessoas que vivem de relacionamento, 100% alinhado as necessidades de cada cliente, permitindo um único ponto de gestão e tomada de decisão nas ações do seu dia-a-dia, gerando aumento de produtividade, qualidade e redução de custos operacionais.
Missão - Prover as mais inovadoras soluções intelectuais e tecnológicas para os nossos clientes e parceiros, garantindo a mais alta qualidade, rentabilidade, flexibilidade e segurança do mercado.
Visão - Ser referência em criação, desenvolvimento e implementação de inovações intelectuais e tecnológicas, destacando-se pela qualidade de seus profissionais e produtos oferecidos.

Sobre o Tephra

O Tephra Quality Workforce é uma completa solução de gestão de recursos humanos e tecnológicos de Centros de Relacionamento com clientes, com o objetivo de garantir alta qualidade e performance de forma otimizada, alinhada com a real necessidade de forma centralizada, simplificando a análise dos dados. Esta ferramenta irá permitir, onde existir possibilidade de ligação aos diferentes legados, a monitoração em tempo real de toda a atividade do Centro de Relacionamento com o Cliente.
O Tephra permite dimensionamento de operações Ativa, Receptiva e Chat. A previsão de central de atendimento chat e e-mail compreendem desde a demanda originada até o atendido efetivamente, considerando diferentes variáveis como atendimento simultâneo e nível de serviço com maior tempo de retorno ao cliente.
A Gestão de acompanhamento realiza a monitoração em tempo real e histórico do planejado e o realizado na visão grupo e agente, comparando intervalo a intervalo as chamadas oferecidas, as chamadas atendidas, tempo médio de espera, tempo médio de abandono, login, TMA, etc.
Através dos gráficos pode-se identificar o percentual de variação do realizado sobre o projetado, sendo que o projetado pode ser em 4 diferentes visões: Dime, interno, cliente e Tephra, analisando assim o que está acontecendo no momento vs 4 diferentes comparações e solicitar o reforecast até o final do dia.
O registro de ocorrências permite que sejam inseridas sinalizações de fila, desvios, etc., que serão utilizados na tela de forecast.

Antes da Inovação - Manualmente na planilha do OfficeExcel


 Depois na Inovação - Sistema Tephra
                                                                        
                                          
Frase de Peter Drucker
"O planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes."



Link:

terça-feira, 22 de março de 2011

Escola do Aprendizado: Processo Emergente


Estratégia – Você tem?!
Todos nós temos uma estratégia na vida, sendo na vida pessoal, profissional, etc. Todas as pessoas têm “programas mentais” ou estratégias para os mais diversos comportamentos. Temos estratégias que nos motivam a realizar tarefas como estudar, trabalhar, divertir e até dormir. A questão é saber distinguir estas estratégias e utilizá-las de maneira útil, para nos ajudar a realizar ações que são importantes em nossa vida pessoal e profissional. Como a capacidade de se motivar é uma das qualidades mais importantes na vida de uma pessoa, tanto do ponto de vista pessoal, quanto nos estudos, ou na gestão de sua carreira, é necessário aprender estratégias que podem nos motivar a realizar as mais diversas tarefas, mesmas que estas sejam difíceis, cansativas ou “chatas” de realizar.
Mas como descobrir os programas motivacionais já instalados em nosso comportamento? E de que forma poderemos utilizá-los de maneira útil em nossa vida pessoal e em nossa carreira profissional?
Já estratégia dentro de uma empresa consiste do conjunto de mudanças competitivas e abordagens comerciais que os gerentes executam para atingir o melhor desempenho da empresa. A estratégia é o planejamento do jogo de gerência para reforçar a posição da organização no mercado, promover a satisfação dos clientes e atingir os objetivos de desempenho. Onde a confusão impera, as diversas visões do assunto coexistem e não há um padrão reconhecido, com o objetivo de esclarecer e criticar uma variedade de perspectivas que os autores identificaram e classificaram em 10 escolas de pensamentos distintos, comparando-as entre si, explicando seus pressupostos, identificando seus pontos fortes e criticando seus pontos fracos, mostrando em que situações a utilização de cada uma dessas escolas pode ser mais apropriada.
10 Escolas
Formação de Estratégia
Design
Processo Conceitual
Planejamento
Processo Formal
Posicionamento
Processo Analítico
Empreendedora
Processo Visionário
Cognitiva
Processo Mental
Aprendizagem
Processo Emergente
Poder
Processo de Negociação
Cultural
Processo Coletivo
Ambiental
Processo Reativo
Configuração
Processo de Transformação


Entre as 10 escolas, escolhemos: Escola do Aprendizagem - Processo Emergente

            Porque na formação de estratégias é feita por um processo informal. Ela é entendida como um processo de aprendizado ao longo do tempo, em que formulação e implementação são indistinguíveis. A grande questão que se baseia em como as estratégias se formam nas organizações e não como elas são formuladas. Dessa forma, as estratégias aparecem primeiras como padrões do passado; mais tarde, talvez, como planos para o futuro e, finalmente, como perspectiva para guiar o comportamento geral no presente. Para participar, todos os membros da organização têm um papel de “aprendizes”. O líder deve aprender, mas ele é considerado um estrategista em potencial nas organizações. Sendo assim, o sistema coletivo também aprende e as iniciativas estratégicas partem daqueles que têm capacidade e recursos para poder aprender. Assim, o papel da liderança passa a ser de todos estrategistas, mas de gerenciar o processo de aprendizado estratégico, pelo quais novas estratégias podem emergir.
            Todas as escolas tratam de um mesmo processo, mas cada uma a sua maneira. Nos dias de hoje, é cada vez mais aceito que todo processo de estratégia precisa combinar vários aspectos das diferentes escolas.
            Dentre essas várias abordagens, algumas tiveram mais aceitação. Desta forma, foram mais aperfeiçoadas. O que se verifica, na prática, é uma aplicação mista das diversas abordagens. O pensamento de cada escola não exclui o pensamento da outra, algumas até se complementam, e a opção de composição da metodologia é menos dependente do método em si e mais vinculada a algumas características específicas da organização ou do seu ambiente de atuação.

segunda-feira, 14 de março de 2011

O que os executivos podem fazer para ajudar sua organização a se tornar mais inovadoras?

sonho de todo empreendedor é ver a sua empresa crescer, se consolidar no mercado, conquistar credibilidade e ganhar cada dia mais clientes. Porém, quando isso acontece os empresários enfrentam diferentes situações e obstáculos no desenvolvimento da empresa. Conforme a confiança do público e o conhecimento no mercado crescem, a empresa necessita se estruturar para que o seu crescimento seja algo contínuo.
A fase de crescimento da empresa é um dos momentos em que o planejamento será de fundamental importância para a sua consolidação. É o período de estruturar a empresa por meio de um plano de negócios, que vai trazer respostas para dúvidas como: sua atividade necessita de estoque ou não? Quanto de máquinas e equipamentos terá que comprar? Quanto de despesa fixa vai gastar todos os meses (salários, sede, marketing), entre outras questões.
Há uma necessidade crescente em nossa sociedade para indivíduos e organizações serem criativos e inovadores. Em um mundo crescente de idéias, não de força física, as melhores recompensas são reservadas cada vez mais para aqueles que se atrevem a pensar, agir e fazer as coisas de modo diferente. Quase todas as organizações atuais falam sobre a necessidade de se tornar mais inovadoras, baterem a competição, surpreender os clientes e sair do negócio de conveniência. Porém, se você perguntar o que eles estão fazendo para isto, dificilmente relacionará algo que eleve a criatividade e inovação como caminho principal. Eles provavelmente dirão que estão gastando algum dinheiro com pesquisa de mercado, fornecendo um curso de criatividade único para empregados.

O sonho de todo empreendedor é ver a sua empresa crescer, se consolidar no mercado, conquistar credibilidade e ganhar cada dia mais clientes. Porém, quando isso acontece os empresários enfrentam diferentes situações e obstáculos no desenvolvimento da empresa. Conforme a confiança do público e o conhecimento no mercado crescem, a empresa necessita se estruturar para que o seu crescimento seja algo contínuo.

A fase de crescimento da empresa é um dos momentos em que o planejamento será de fundamental importância para a sua consolidação. É o período de estruturar a empresa por meio de um plano de negócios, que vai trazer respostas para dúvidas como: sua atividade necessita de estoque ou não? Quanto de máquinas e equipamentos terá que comprar? Quanto de despesa fixa vai gastar todos os meses (salários, sede, marketing), entre outras questões.

Há uma necessidade crescente em nossa sociedade para indivíduos e organizações serem criativos e inovadores. Em um mundo crescente de idéias, não de força física, as melhores recompensas são reservadas cada vez mais para aqueles que se atrevem a pensar, agir e fazer as coisas de modo diferente. Quase todas as organizações atuais falam sobre a necessidade de se tornar mais inovadoras, baterem a competição, surpreender os clientes e sair do negócio de conveniência. Porém, se você perguntar o que eles estão fazendo para isto, dificilmente relacionará algo que eleve a criatividade e inovação como caminho principal. Eles provavelmente dirão que estão gastando algum dinheiro com pesquisa de mercado, fornecendo um curso de criatividade único para empregados.

As organizações bem-sucedidas estão fazendo o que já foi considerado impossível. Elas estão aumentando a satisfação do cliente, encurtando os ciclos de processos e tempos de resposta, reduzindo custos e desenvolvendo novos e inovadores produtos e serviços – tudo ao mesmo tempo. Há pouco tempo, as organizações poderiam ter sucesso ao atingir a excelência em uma ou duas destas áreas. Mas o cenário corporativo está agora cheio de vítimas deste pensamento obsoleto. Os vencedores de hoje estão capitalizando nas mudanças e desafios que são enfrentados por todas as organizações, sendo melhores, mais rápidos, mas baratos e mais inovadores que sua concorrência.

A inovação tanto pode ocorrer por meio de uma ação perfeitamente planejada quanto por simples acaso. No entanto, empiricamente verifica-se que poucas inovações brotam do acaso. A maior parte das inovações, em especial as mais bem-sucedidas, resultam de uma busca consciente e intencional de oportunidades para inovar, dentro e fora da empresa. Tipicamente, as inovações podem acontecer pela ocorrência, conjunta ou isolada.

Um Caminho Errado...

As organizações com gerenciamento funcional tipicamente reduzem os níveis de serviço/qualidade e aumentam os custos e tempos de ciclo da seguinte forma:

Criando uma cultura comunicativa de “nós-contra-eles” e uma luta pelos recursos.

Deixando brechas não-gerenciadas entre departamentos que quebram os processos de trabalho multifuncionais. Realizando melhorias ou mudanças em um departamento que ferem a eficiência de outros departamentos no processo. Perdendo de vista as relações cliente-fornecedor e atendendo as necessidades de todos.

Esse tipo de comportamento brota somente em uma organização na qual as pessoas confiam em julgamentos mútuos e não hesitam em depender dos compromissos assumidos por terceiros. Resumindo, uma organização precisa de uma cultura baseada na confiança.
A confiança é mais facilmente construída pela transparência e abertura dos processos administrativos, que dão aos funcionários uma sensação de envolvimento e participação. Esse sentimento emerge, em grande parte, das normas e valores adotados pela companhia, fatores esses que podem ser enormemente influenciados pelo estilo de trabalho da alta administração, sempre tornado como modelo.

Porque tem que haver risco?

Sem risco, não há inovação. É simples assim. Se você não modificar o seu próprio perfil de risco ou o da sua organização, não causará uma depressão na espiral da inovação. Isto realmente é muito difícil de ser feito para a maioria das pessoas e organizações. Para a maior parte, não há recompensas para quebra de regras, fracassos ou tentativas. Há muitos casos de pessoas que tentaram, fracassaram e foram despedidas. Este é um mundo agressivo. Mas você pode sinceramente permanecer sem se arriscar? Histórias de grandes sucessos são freqüentemente precedidas por histórias de pessoas que se arriscaram. Não estamos advogando que os riscos devem ser enfrentados de forma negligente. Empresas brilhantes reconhecem o aspecto inerente do risco na inovação e desenvolvem compartilhamento de risco, restrições e outros mecanismos para reduzir o impacto da perda.

Conceito de inovação que vão definir a sua eficácia:

A localização de meios técnicos e humanos é fundamental para um perfeito desenvolvimento, que leve a uma transferência da inovação para os locais correctos da sua aceitação e utilização. Inovação fora de tempo ou de local pode originar a falha de todo um processo.

Interacção com consumidor: procura de novos nichos de mercado faz com que seja necessário pesar bem custos, benefícios e tempo para se envolver consumidores nos processos de inovação, para dessa forma potenciar o sucesso da mesma ao levar-se em conta o interesse do consumidor;

Resistência cultural à mudança: havendo predisposição para a mudança o sucesso de inovações será superior.

Desenvolvimento de novos negócios: inovação faz com que empresas se afastem da estabilidade e controle, da sua zona de conforto.

Recursos usados na inovação são usados na possível criação de novos produtos e possivelmente novos áreas de negócio, mas que tem risco associado e podem não ter no futuro não ter o retorno esperado. Logo existe um custo de oportunidade associado.

Liderança Inovadora

O que distingue o trabalho de um líder do trabalho das outras pessoas?

O que o líder tem de fazer diferente para cumprir seu papel de dar a direção, inspirar e motivar as pessoas para a plena realização de seus projetos e... O que o líder tem de fazer diferente para cumprir seu papel de dar a direção, inspirar e motivar as pessoas para a plena realização de seus projetos e compromissos?

Creio que o melhor caminho para abordar o tema liderança é procurar respostas para duas questões fundamentais:


Quais os desafios da liderança na atualidade?

Como as pessoas na posição de liderança podem atender a esses desafios?

Há outras importantes características que são essenciais para o desenvolvimento de grandes líderes. Podemos destacar sete importantes habilidades:

Autoconhecimento -
Líderes têm um acurado sentimento de seus pontos fortes e fracos. Eles sabem o que são e não tentam parecer o que não são. Eles constroem a liderança sobre suas qualidades e pontos fortes e procuram formar suas equipes com talentos que supram suas deficiências.

Visão estratégica - Líderes inovadores têm um talento para ver o futuro, perceber as boas oportunidades, comunicá-las aos seus parceiros e a sua equipe e inspirá-los na realização de sua visão. Eles conseguem ver além dos limites de sua organização e do tempo presente, entender as tendências mais gerais e perceber o que precisa ser feito. Comunicar sua visão e as necessidades de mudanças de forma articulada e clara é uma habilidade fundamental para motivar e engajar suas equipes no processo de mudança.


Maximização de valores - Os líderes têm também uma boa percepção dos princípios e valores essenciais para a realização de sua visão. Eles vivem seus valores e procuram se tornar um exemplo para todas as outras pessoas. Eles usam esses valores para alinhar comportamentos e atitudes, não só nos bons momentos, mas, especialmente, nos momentos de dificuldades e tormentas. Além dos valores éticos e morais, eles promovem e cultivam valores como comprometimento e espírito de equipe, liberdade para criar e experimentar.

Experiências desafiadoras - Orientados pela visão estratégica e por fortes valores, os líderes inovadores desafiam suas equipes a realizar objetivos que vão além de seus trabalhos rotineiros. Eles levam a si mesmos e a sua equipe a sair do convencional e a experimentar novos caminhos.


Cultivo de talentos - Os grandes líderes são naturais descobridores e desenvolvedores de talentos. Nesta tarefa, eles selecionam algumas pessoas talentosas e agem como mentores para orientar o aprimoramento de suas habilidades e conhecimentos.

Construção de alianças - Os líderes de hoje sabem que a realização de uma visão requer a cooperação de pessoas em vários níveis, dentro e fora de sua organização. Eles se dedicam a construir uma valiosa e forte rede de relacionamentos e estabelecer parcerias formais e informais que possam ajudá-los.

Aprendizado permanente - Líderes inovadores vivem um estado de permanente questionamento sobre o que fazem, como fazem e quais os resultados. Eles procuram incansavelmente aprender com seus sucessos e fracassos e orientam suas equipes a fazerem o mesmo. Eles sabem que, ao enfrentar desafios e tentar novos caminhos, estão se arriscando a cometer alguns erros. Entendem também que os erros podem encerrar boas oportunidades de aprendizado e melhoria.

Em resumo, um estilo de liderança que conecta os líderes com as pessoas e as pessoas com os propósitos da organização, e promove um ambiente propício ao desenvolvimento das habilidades criativas, define elevados padrões de liderança inovadora.


Quais os desafios da liderança na atualidade?
Como as pessoas na posição de liderança podem atender a esses desafios?

outras importantes características que são essenciais para o desenvolvimento de grandes líderes. Podemos destacar sete importantes habilidades:

Autoconhecimento -
Líderes têm um acurado sentimento de seus pontos fortes e fracos. Eles sabem o que são e não tentam parecer o que não são.
Eles constroem a liderança sobre suas qualidades e pontos fortes e procuram formar suas equipes com talentos que supram suas deficiências.

Visão estratégica - Líderes inovadores têm um talento para ver o futuro, perceber as boas oportunidades, comunicá-las aos seus parceiros e a sua equipe e inspirá-los na realização de sua visão. Eles conseguem ver além dos limites de sua organização e do tempo presente, entender as tendências mais gerais e perceber o que precisa ser feito. Comunicar sua visão e as necessidades de mudanças de forma articulada e clara é uma habilidade fundamental para motivar e engajar suas equipes no processo de mudança.

Maximização de valores - Os líderes têm também uma boa percepção dos princípios e valores essenciais para a realização de sua visão. Eles vivem seus valores e procuram se tornar um exemplo para todas as outras pessoas. Eles usam esses valores para alinhar comportamentos e atitudes, não só nos bons momentos, mas, especialmente, nos momentos de dificuldades e tormentas. Além dos valores éticos e morais, eles promovem e cultivam valores como comprometimento e espírito de equipe, liberdade para criar e experimentar.

Experiências desafiadoras - Orientados pela visão estratégica e por fortes valores, os líderes inovadores desafiam suas equipes a realizar objetivos que vão além de seus trabalhos rotineiros. Eles levam a si mesmos e a sua equipe a sair do convencional e a experimentar novos caminhos.

Cultivo de talentos - Os grandes líderes são naturais descobridores e desenvolvedores de talentos. Nesta tarefa, eles selecionam algumas pessoas talentosas e agem como mentores para orientar o aprimoramento de suas habilidades e conhecimentos.

Construção de alianças - Os líderes de hoje sabem que a realização de uma visão requer a cooperação de pessoas em vários níveis, dentro e fora de sua organização. Eles se dedicam a construir uma valiosa e forte rede de relacionamentos e estabelecer parcerias formais e informais que possam ajudá-los.

Aprendizado permanente - Líderes inovadores vivem um estado de permanente questionamento sobre o que fazem, como fazem e quais os resultados. Eles procuram incansavelmente aprender com seus sucessos e fracassos e orientam suas equipes a fazerem o mesmo. Eles sabem que, ao enfrentar desafios e tentar novos caminhos, estão se arriscando a cometer alguns erros. Entendem também que os erros podem encerrar boas oportunidades de aprendizado e melhoria.

Em resumo, um estilo de liderança que conecta os líderes com as pessoas e as pessoas com os propósitos da organização, e promove um ambiente propício ao desenvolvimento das habilidades criativas, define elevados padrões de liderança inovadora.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Desenvolvimento Tecnológico para Inclusão de Pessoas com Deficiência



Na contramão de muitas idéias e propostas contidas em cartas princípio e outros documentos oficiais, as Pessoas com Necessidades Especiais (PNE), também chamadas deficientes, não têm ou não agregam valor à cadeia produtiva, pois não são vistas em suas necessidades, diferenças ou aspirações como potencialidades, mas sim vistas em suas limitações. Presenciamos, portanto, a fragilidade da inserção de alguns grupos sociais que compõem a diversidade humana e que permanecem à margem das oportunidades.
As novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), em especial a Internet, convertem-se em ferramentas que podem favorecer a inclusão ou a exclusão dessas pessoas. Atualmente, e com o avanço das conquistas, os movimentos pró-acessibilidade caminham para que também ocorram avanços neste outro espaço, o Digital. Uma das possibilidades de criar o novo é o desenvolvimento da acessibilidade à informação. O maior obstáculo ao acesso à informação é fazer com que os princípios de acessibilidade sejam observados nos espaços digitais, o espaço da informática e das comunicações. Não se trata apenas de alcançar um sentido formal de tais princípios, mas sim de incorporar saberes, práticas e inovações, que permitam que as pessoas portadoras de limitações físicas, sensoriais e psíquicas sejam integradas ao círculo virtuoso das atividades, ocupações, direitos e obrigações que fazem parte do universo de qualquer membro de uma sociedade.

Acessibilidade na Inclusão na Área de TICs

Apesar dos resultados alcançados a deficiência não tem recebido atenção suficiente em muitos aspectos da vida social, inclusive na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), que incluem telefone, computadores, aplicações de softwares, tecnologias relacionadas à Internet e numerosos dispositivos tecnológicos que se relacionam às telecomunicações. Nessa área o acesso social para as pessoas portadoras de deficiência continua necessitando de consideração, em especial devido ao fato das TICs exercerem impactos sobre partes centrais importantes da vida, como emprego, serviços de saúde, e educação. Na sociedade contemporânea a inclusão social pelas TICs é necessária para a maior parte das atividades diárias, são acessíveis para portadores de deficiência se elas podem ser usadas de forma semelhante por todos os usuários sem privilégio de uma determinada habilidade ou sentido específico. Muitas TICs, se desde sua concepção, desenvolvimento e implementação, tiverem como característica inerente a inserção das preocupações relativas à acessibilidade poderão ser usadas pelas pessoas portadoras de deficiência, as que não têm essa característica inerente ao uso devem ser flexíveis o bastante para funcionarem com vários dispositivos de tecnologias assistivas (sintetizadores de voz, amplificadores de potência, teclados alternativos, software ativados por voz, etc), podendo ajudar pessoas com vários tipos de deficiência. Entretanto, a acessibilidade para pessoas com deficiência tem sido negligenciada no desenvolvimento das TICs, trazendo como resultado a exclusão no uso dessas tecnologias, até que se desenvolvam tecnologias assistivas apropriadas, seja em parte devido à falta de conhecimento das necessidades de pessoas com deficiência quando se leva em consideração o processo de concepção (design process) da tecnologia, as políticas governamentais muitas vezes são formuladas de modo que ocasionem a exclusão de pessoas com deficiência. A universalização é compreendida muitas vezes como enfatizando questões da disponibilidade e da eficácia e utilidade dos serviços associados a uma TIC, mas quase nunca questões associadas à acessibilidade da tecnologia para todos. Uma razão é que a sociedade ainda considera a deficiência como um problema de ordem pessoal, de ordem interna, fato que leva à ignorância dos impactos das estruturas sociais e políticas sobre as pessoas com deficiência. Custos adicionais são também citados como razão para não se produzirem tecnologias adequadas para as pessoas com deficiência. Entretanto, a acessibilidade, a capacidade de transmitir, acessar e receber informações, é componente chave da cidadania. As TICs que são acessíveis muitas vezes representam a primeira oportunidade que pessoas com deficiência têm para se incluir no mundo do trabalho, ao passo que a limitação de acesso aumenta o esforço necessário para se ter um bom desempenho em um ambiente profissional. Por outro lado, a falta de acesso a TICs socialmente importantes tais como Internet e telefonia podem levar à alienação social e, portanto, uma TIC inacessível transforma uma deficiência física em uma deficiência social.

Acessibilidades + Desenvolvimento de TICs

Apesar do progresso de leis e de arranjos relacionados à acessibilidade das TICs, ainda há muito a caminhar no sentido de mudança de valores na sociedade para se propiciar a inclusão social e a acessibilidade de pessoas com deficiência. Alguns dessas mudanças devem ocorrer na esfera política, pois as leis devem refletir a diversidade da sociedade.
O baixo nível de utilização das TICs por pessoas portadoras de deficiência parece estar relacionado a certos tipos de barreiras, especialmente as que são criadas na concepção e no desenvolvimento de projeto, no desenvolvimento das novas gerações, na valoração da acessibilidade pelas indústrias e pelo Governo e no monitoramento da implementação de leis relacionadas à acessibilidade. Embora existam muitas tecnologias assistivas usadas por pessoas com deficiência, muitas TICs não são compatíveis com as tecnologias assistivas, tornando impossível a sua utilização. Além disso, poucas são inerentemente acessíveis, pois o processo de concepção de muitas TICs não inclui considerações de acessibilidade como parte inerente do processo. Como resultado, padrões inadequados (mais universalidade que a acessibilidade) são usados para testar as funções de um dispositivo ou então nenhuma consideração de acessibilidade ocorre até o desenvolvimento estar completo. Dessa forma, ocorre o desenvolvimento de novos produtos inacessíveis, impedindo o seu uso por pessoas com deficiência até que surjam produtos equivalentes acessíveis ou então até que se redesenhem tecnologias assistivas para funcionarem com esses produtos.

Implicações sobre TICs e pessoas com necessidades especiais

Em um mundo cada vez mais dependente das TICs a acessibilidade é de vital importância para a inclusão social de pessoas com deficiência. Contudo, a acessibilidade não tem sido levada em consideração na concepção, no desenvolvimento e na implementação das TICs. A inacessibilidade resulta freqüentemente de uma falta de compreensão da importância da acessibilidade e de uma falta de percepção de como ela pode ser obtida.
A compreensão da deficiência não é ainda considerada como algo que deve ser considerado desde o princípio dos projetos e influenciar de forma integral a modelagem e desenho de novas tecnologias e das tecnologias já existentes. Essas ferramentas e instrumentos devem passar por uma análise significativa quanto ao seu potencial para inclusão social de pessoas com deficiência e devem ser feitos estudos e considerações quanto à concepção, desenvolvimento e implementação de TICs acessíveis, pois para essas pessoas, um acesso igualitário às TICs e serviços que nelas se baseiam é tão essencial em uma sociedade informacional quanto o acesso às estruturas físicas. Uma melhor compreensão da acessibilidade é necessária para aumentar a acessibilidade nas TICs, pois muitos projetistas e desenvolvedores de produtos não têm compreensão da acessibilidade e das necessidades de pessoas com deficiência. Para lidar com essa questão devem-se adotar ferramentas e políticas que promovam mais participação de pessoas com deficiência na concepção (design), desenvolvimento e implementação de TICs. Essa questão é importante, pois é muito difícil definir ou atribuir uma escala de acessibilidade para uma TIC até que usuários efetivos trabalhem com a mesma. A participação de pessoas com deficiência na concepção, desenvolvimento e implementação de novas tecnologias tornará mais fácil perceber a importância da acessibilidade e como ela pode ser incorporada na criação de novas e posteriores gerações de TICs. A acessibilidade deve ser considerada em termos de diferentes deficiências. Os projetos de novos produtos devem enfatizar a acessibilidade em relação com a necessidade das pessoas com específicas deficiências. O aumento da compreensão quanto às vantagens de se inserir a acessibilidade na concepção de produtos e tecnologias traz benefícios para muitos membros da sociedade. A consideração da acessibilidade já no processo de concepção e desenvolvimento de produtos faz que poucos recursos sejam gastos em tornar as TICs acessíveis após a implementação, redução da dificuldade para os produtores, donos e usuários dessas tecnologias. A inclusão das questões de acessibilidade desde o início do projeto das novas TICs fará com que mais usuários possam ter acesso, aumentando o potencial econômico da TIC.

Pessoas com Deficiência


Quantas empresas consideram a deficiência como importante no processo de concepção e de desenvolvimento de TICs? Como a deficiência é levada em consideração e em que ponto do processo de desenvolvimento ela é considerada? As pessoas com deficiência são consultadas ou envolvidas em testes de produtos para acessibilidade? Que mudanças na política encorajariam as empresas a aumentar as considerações de acessibilidade no processo de desenvolvimento de novos produtos? Que tipos de incentivos (créditos, reconhecimento de méritos, selo de reconhecimento público de aprovação, leis) levariam as empresas a aumentar as considerações de acessibilidade na concepção e no desenvolvimento das TICs? As novas tecnologias são desenvolvidas de modo que aspectos de acessibilidade têm possibilidade de serem transferidos para tecnologias futuras?

A participação de pessoas com necessidades especiais no desenvolvimento de TICs é fator primordial, pois determina níveis de acessibilidade com relação aos diferentes tipos de deficiência. Auxilia a construção de um painel mais claro sobre questões que não estão sendo consideradas nos processos de concepção, desenvolvimento e implementação de produtos. O número de pessoas que apresenta algum tipo de deficiência tende a crescer como resultado de aumento na violência, influências ambientais e aumento da expectativa de vida em muitas nações. Embora atitudes afirmativas de apoio venham sendo feitas com relação a esse contingente da população, as pessoas com deficiência são ainda uma minoria em status e poder de influência social. Após séculos de exclusão, marginalização, assexualização e mesmo extermínio, a luta e o movimento de defesa dos direitos e inclusão social de pessoas com deficiência começa a alcançar sucesso a partir dos anos 1970, com alteração da percepção social e também na promoção da adoção de leis e políticas que reconhecem o direito das pessoas com deficiência e sua necessidade para a inclusão social.